Sua voz cheirava a chá e um maço de cigarros recém-aberto.
Os olhos, deixavam escapar uma melodia ruidosa...daquelas que é para acostumar-se e não entender.
As mãos tinham uma respiração pesada, mas doce. Sabia bem não saber de nada.
Era um não sei o quê cheio desses pormenorezinhos de encanto...
Uma caixa meio vazia e meio cheia de suspiros e lembranças e dizeres e olhares e sorrisos.
Maior que o mundo inteiro, mas cabia no espelho que ela levava cuidadosamente dentro da bolsa cheia de alísios de junho.