Uma, duas, três vezes eu talvez me deixasse ser encontrada, mas não há prazer maior que esconder-me. Entre as mãos, roupas e cabelos cabe-me o conforto. O silêncio a me puxar pelos dedos e estreitar meus poros em um abraço cheio de preguiça. Penso que deviam deixar-nos assim até a próxima chuva.
Minhas gavetas estão uma bagunça como os fios de pensamento que tento alinhavar. O dia está com a cara amassada, parece que passou a noite em claro. Acho que bebeu café demais antes de ir para a cama.
Olha a poça mais adiante. Está com os olhos trêmulos, saudosa dos reflexos de luz do poste ao lado. Por agora, é um espelho difuso confuso do céu mal humorado.
Aonde eu quero chegar, o que estou pensando é tão subjetivamente lugar nenhum, tão desorganizadamente nada. Precisa clareza.
Voltem amanhã com as perguntas.
Estamos eu e meu silêncio reclusos em um canto da sala escura tentando ordenar as gavetas, consolar a poça chorosa e cutucar o dia cansado.
Minhas gavetas estão uma bagunça como os fios de pensamento que tento alinhavar. O dia está com a cara amassada, parece que passou a noite em claro. Acho que bebeu café demais antes de ir para a cama.
Olha a poça mais adiante. Está com os olhos trêmulos, saudosa dos reflexos de luz do poste ao lado. Por agora, é um espelho difuso confuso do céu mal humorado.
Aonde eu quero chegar, o que estou pensando é tão subjetivamente lugar nenhum, tão desorganizadamente nada. Precisa clareza.
Voltem amanhã com as perguntas.
Estamos eu e meu silêncio reclusos em um canto da sala escura tentando ordenar as gavetas, consolar a poça chorosa e cutucar o dia cansado.