Parecia uma gafarra de refrigerante de vidro, a moça.
Daquelas com muito gás e começando a congelar.
Os cabelos ondulavam que nem aquela fumacinha que sai do gargalo
quando tiram a tampa.
O sorriso era malicioso como as bolhas, fazem cócegas lá no céu da boca.

Ele só queria bebê-la até o fim.
Sem copo, sem canudo.

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