Mais do que engraçado. São tão hilários e soam tão distantes os meus deslumbres. Delírios quase inocentes. Alguns são ambições tão vagas...Pudera eu...pudera eu viver dos royalties das histórias que gosto de contar, gostassem os outros ou não de lê-las.
Já falei como gosto das lojas de conveniência? Meus pequenos desejos dividem um espaço de 3 ou 4 metros quadrados. Todas as balas do mundo cuidadosamente dispostas no balcão, atrativas embalagens e os novos sabores refinados. Petit gateau a dez centavos, juro que vi. Até o estúpido macarrão instantâneo me aprece tão mais atraente lá dentro...Talvez seja pelo branco cirúrgico do chão ou pelo cheiro de capuccino com empada e sorvete que sinto a centímetro. Essas lojinhas, sempre aí a evocarem todas aquelas minhas vontades que sei lá quando se tornarão reais ou se sequer sairão do plano das sinapses.
O certo é que um passo adiante na conveniência me faz absorta em uma série imprecisa de pensamentos pseudofelizes e realizáveis. Adoro os neologismos. Pelo que vejo, é lá que meu inconveniente inconsciente desponta. No momento, então, logo desejo as viagens, e a despreocupação, e o caos itinerante, e o ser intransigente, e a alma...e a falta dela...
Mais do que engraçado. Admirável como perco o nexo da mesma forma que a nicotina se dissipa no ar depois de um trago de cigarro. Ela e outras drogas, mais as moléculas de carbono, hidrogênio e oxigênio, todas agregadas, circunscrevendo a áurea dos corpos próximos, estejam acostumados ou não. Eu disse que não me importava, ainda que insistisse em afastar os átomos invisíveis todos com a mão. Disse que não me importava, mas gostava das mãos e dos movimentos que elas faziam despreocupadamente ou com certa intenção. O meu trejeito favorito era o do trago enquanto refletia sobre as tropas. Danem-se as moléculas dissolvidas nesse ar que me faz passiva, eu pensava, danem-se...
Cidades que sequer lembrava me passam a ser tão urgentes de conhecimento agora...E coisas e pessoas dessa cidade...Mas que...esses deslumbres e esses delírios...Dois dias lhe são suficientes? A mim sim. Fica sempre algo por fazer, mas ainda assim...
Desperto defronte à todas as balas do mundo. Duas ou três, dessa vez. Quatro dessa aqui, por favor. E saio com o bolso trotando de moedas e 6 xícaras de café envoltas em papel brilhante, depois de cálculos melhorados somados à falta de troco. O ar quente anuncia a porta aberta e, finalmente, deixo todas as moléculas sinápticas e os pedacinhos de não sei o que para trás. Mais do que engraçado. Já disse como gosto das lojas de conveniência?
Já falei como gosto das lojas de conveniência? Meus pequenos desejos dividem um espaço de 3 ou 4 metros quadrados. Todas as balas do mundo cuidadosamente dispostas no balcão, atrativas embalagens e os novos sabores refinados. Petit gateau a dez centavos, juro que vi. Até o estúpido macarrão instantâneo me aprece tão mais atraente lá dentro...Talvez seja pelo branco cirúrgico do chão ou pelo cheiro de capuccino com empada e sorvete que sinto a centímetro. Essas lojinhas, sempre aí a evocarem todas aquelas minhas vontades que sei lá quando se tornarão reais ou se sequer sairão do plano das sinapses.
O certo é que um passo adiante na conveniência me faz absorta em uma série imprecisa de pensamentos pseudofelizes e realizáveis. Adoro os neologismos. Pelo que vejo, é lá que meu inconveniente inconsciente desponta. No momento, então, logo desejo as viagens, e a despreocupação, e o caos itinerante, e o ser intransigente, e a alma...e a falta dela...
Mais do que engraçado. Admirável como perco o nexo da mesma forma que a nicotina se dissipa no ar depois de um trago de cigarro. Ela e outras drogas, mais as moléculas de carbono, hidrogênio e oxigênio, todas agregadas, circunscrevendo a áurea dos corpos próximos, estejam acostumados ou não. Eu disse que não me importava, ainda que insistisse em afastar os átomos invisíveis todos com a mão. Disse que não me importava, mas gostava das mãos e dos movimentos que elas faziam despreocupadamente ou com certa intenção. O meu trejeito favorito era o do trago enquanto refletia sobre as tropas. Danem-se as moléculas dissolvidas nesse ar que me faz passiva, eu pensava, danem-se...
Cidades que sequer lembrava me passam a ser tão urgentes de conhecimento agora...E coisas e pessoas dessa cidade...Mas que...esses deslumbres e esses delírios...Dois dias lhe são suficientes? A mim sim. Fica sempre algo por fazer, mas ainda assim...
Desperto defronte à todas as balas do mundo. Duas ou três, dessa vez. Quatro dessa aqui, por favor. E saio com o bolso trotando de moedas e 6 xícaras de café envoltas em papel brilhante, depois de cálculos melhorados somados à falta de troco. O ar quente anuncia a porta aberta e, finalmente, deixo todas as moléculas sinápticas e os pedacinhos de não sei o que para trás. Mais do que engraçado. Já disse como gosto das lojas de conveniência?
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eloquência subversiva: uau, eu gosto :)
Desejo viagens também, o tempo inteiro. Queria as vezes me dividir em pedaços e me espelhar pelo vento.
De vez em quando dá vontade.
Liv.
desejos sãos e vós
desejos si vão i luandas ficam !! kkk