Deixou portas e braços abertos.Impaciente demais para caminhar, corri.Sorrir, não conseguia. Era tanta ânsia, tanto querer, tanta vontade dele.Meus passos largos engoliam a distância.Então, já bem próxima dele, a cena mudou.Foi fechando, portas e braços. Não me sobrou janela...
Eu abro minhas correspondências ao sair de casa. Noticias que vêm de fora, eu levo para fora de novo. Ou para dentro (da bolsa). Os vizinhos olham com aquela estranheza. “Alá a fulaninha da 1552...arrogante...”. Não digo que não dou ouvidos a essa gente porque sim, sempre...
Na infância, encarregaram-se de me ensinar a ler a morte nas orelhas. Empiricamente falando, os que a trouxessem em menor tamanho...que má sorte! Viveriam assim pouquinho...Quão aterrorizada fiquei no dia em que me dei conta das pequeninas que eu tinha. E os adultos riam-se...